As contas para os brasileiros estão ficando cada dia mais alta. A cada anúncio de reajuste, o orçamento pesa ainda mais no final do mês. Desta vez, quem busca aumento são os planos de saúde. O índice autorizado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) deve ficar acima do acumulado da inflação oficial em 12 meses.
A expectativas da operadora é que as mensalidades dos planos individuais e familiares fiquem acima dos 9,65% aplicados no ano passado. Só para se ter ideia, a inflação dos últimos 12 meses, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) foi de 8,13%. Já os planos coletivos devem sofrer aumento de 15% a 20%. O reajuste deverá ser retroativo a abril.
Justificativa
Segundo a Associação Brasileira de Medicina de Grupo (Abramge), os principais fatores que influenciaram no crescimento dos gastos em 2014 foram os aumentos das despesas com internações, exames, terapias e consultas.
A despesa com internação dos planos de saúde em 2014 deve atingir R$ 42,7 bilhões. A cada R$ 100 recebidos pelas operadoras de planos de saúde em 2014, R$ 85,10 foram utilizados para custear despesas médico-hospitalares dos beneficiários, contra R$ 83,7% do ano anterior.
