Educadores e alunos da escola protestam contra a violência; Secretaria de Educação acompanha o caso
A Polícia Militar revelou os detalhes sobre a agressão contra uma professora da Escola Estadual Lauro Epifânio, localizada na avenida Dolores de Aguiar Rabelo, no bairro Interlagos, em Divinópolis, na Região Centro-Oeste de Minas. A mãe de um aluno a agrediu por volta das 13h30 de sexta-feira (14/3).
De acordo com a professora, de 51 anos, a mãe de um aluno, de 31 anos, a abordou assim que ela chegou para trabalhar.
- Papagaios: Crianças desaparecem arrastadas por correnteza em rio
- Elis Regina: as músicas mais tocadas da cantora que completaria 80 anos
- Pitangui: ONG que oferece aulas de danças, reforço escolar e projetos culturais corre risco de fechar
- Câmara de Divinópolis fortalece o turismo ao integrar o Conselho Municipal
- PM detalha agressão contra professora, e manifestação ocorre na Escola Estadual Lauro Epifânio
Agressão contra a professora em Divinópolis
Inicialmente, a mulher demonstrou nervosismo, mas, logo depois, começou a discutir e a agredir a educadora.
Como consequência, a professora perdeu o equilíbrio, caiu e sofreu ferimentos no pescoço, além de sentir dores na cabeça.
A Polícia Militar foi acionada. Os militares recomendaram que a professora procurasse atendimento médico. Em seguida, a PM prendeu a agressora e a encaminhou para a delegacia.
Manifestação em repúdio à violência
Diante da agressão, alunos, funcionários e a vereadora Kell Silva (PV), que também é professora, organizaram um protesto na segunda-feira (17/3), às 12h30, em frente à escola.
Durante a manifestação, o grupo demonstrou indignação e cobrou providências para garantir a segurança dos profissionais da educação.
Secretaria de Educação se pronuncia
Em resposta ao caso, a Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE/MG) informou que a direção da escola tomou todas as providências e acionou a Polícia Militar para registrar a ocorrência.
Além disso, a Superintendência Regional de Ensino (SRE) de Divinópolis enviou uma equipe para averiguar a situação e elaborar um relatório de inspeção.
Ao mesmo tempo, o Núcleo de Acolhimento Educacional (NAE), composto por psicólogo e assistente social, iniciou o acompanhamento da professora nesta segunda-feira (17/3).
Como medida adicional, a SEE/MG reforçou seu compromisso em combater qualquer tipo de agressão no ambiente escolar. Por fim, o órgão garantiu que seguirá acompanhando o caso junto aos órgãos de segurança.
