A Polícia Civil de Minas Gerais, por meio da operação “Metralha”, prendeu dez suspeitos de integrarem uma organização criminosa responsável por diversos furtos a residências, em Belo Horizonte e no interior do Estado.

Durante as investigações, foram apreendidos vários produtos dos crimes, como relógios, garrafas de whisky, malas de viagem, climatizadores, televisões, perfumes, roupas, além um VW/Jetta, uma Toyota/Hillyx e um Fia/Linea.

Levantamentos indicam que os suspeitos, moradores dos bairros Alto Vera Cruz e Pompeia, região Leste da capital, agiam organizando-se com três ou quatro indivíduos em um veículo aproveitando da ausência dos moradores das residências, arrombam portões e portas, subtraindo pertences de valores como joias, relógios, dinheiro, eletroeletrônicos, perfumes veículos e outros.

Em alguns casos, os suspeitos utilizavam de extrema violência, como em um roubo na cidade de Oliveira, no Centro-Oeste de Minas, onde os criminosos, ao entrarem em uma residência, depararam com os moradores no interior da casa e os ameaçaram de morte. Em seguida, os suspeitos fugiram levando vários pertences das vítimas, dentre eles um veículo VW/JEtta. Nesta ocorrência, a polícia apurou a participação de Lucas Oliveira da Silva (conhecido como “Drink”), Felipe de Oliveira Medeiros (o “Tio Chico”), Emerson Antônio dos Santos e Ricardo Gonçalves dos Santos (o “Rico”).

Já nos municípios de Bom Despacho e Luz, também no Centro-Oeste de Minas, o grupo furtou uma série de residências, subtraindo inclusive uma caminhonete Toyota/Hilux. Retornando para a capital, Lucas, Ricardo e Andreik Kelton Gonçalves foram surpreendidos e presos pela Polícia Civil, sendo que Emerson, condutor do veículo, conseguiu escapar da abordagem. A caminhonete foi encontrada posteriormente abandonada em Santa Luzia, Região Metropolitana de Belo Horizonte.

Dois furtos foram cometidos pela organização criminosa na cidade de Itaúna, onde além dos materiais encontrados no interior das residências também foi levado um VW/Saveiro. Foram apontados como destas ocorrências Felipe, Paulo Henrique Carvalho da Silva (conhecido como “Foguinho”), Humberto Pereira Gomes (o “Beto”) e Daniel de Castro Alves (o “KB”).

Dentre os furtos cometidos em Belo Horizonte, a Polícia Civil constatou a participação também de outros dois integrantes, os primos Cléber Junio Fonseca dos Anjos (conhecido como “Fei”) e Maxsuel dos Anjos Ferreira (o “Liliu”). Cléber trabalhava como coletor de lixo e aproveitava do momento em que estava trabalhando para observar residências que apresentavam facilidade para arrombamento.

Todos os presos foram encaminhados ao Centro de Remanejamento do Sistema Prisional (Ceresp) Gameleira e as investigações prosseguem com o objetivo de identificar outros furtos cometidos pelo grupo, bem como localizar os proprietários dos materiais apreendidos com os suspeitos.