Nove pessoas, dentre homens e mulheres, foram presas e um adolescente apreendido, nesta sexta-feira (15), durante a operação “Lápide” da Polícia Civil, em Divinópolis. Eles são suspeitos de participarem de uma série de crimes na cidade e região, dentre eles tráfico de drogas, explosão a caixas eletrônicos, desmanches e roubos de veículos.
As investigações começaram há ano. Algumas pessoas chegaram a ser presas ao longo deste período, mas foram liberadas. Ao todo, a Polícia cumpriu 15 mandados de busca e apreensão e 12 de prisões. Alguns suspeitos estão foragidos. Dentre os presos está um dos apontados como “cabeça” da quadrilha responsável em comandar todo o esquema, um jovem de 25 anos,
“Eles comandam, fazem a intimidação dos outros, adquirem dinheiro a partir de outros crimes, adquirem as drogas de locais que estamos estudando e repassam para essas outras pessoas revenderem”, relata o delegado responsável, Marcelo Nunes.
Quatro veículos, dentre eles luxuosos, e duas motos foram aprendidas. Segundo o delegado, os suspeitos levam “vida boa”, mesmo após terem deixado o presídio como é o caso de alguns deles.
“A quantidade de dinheiro que eles movimentam é muito grande. Com as explosões de caixas eles conseguem muito dinheiro para manter a vida boa que eles têm. Nenhum tem emprego lícito. Todos andam com carros luxuosos, frequentam festas, baladas”, conta, acrescentando que alguns crimes como, desmanche de veículos e explosão a caixas eram para manter o padrão de vida e também movimentar o tráfico de drogas.
Foi decretada a prisão temporária dos nove suspeitos. A prisão temporária deles, de 30 dias foi decretada, e eles foram levados para o Presídio Floramar. O adolescente foi para o Centro Socieoducativo.
Também foram apreendidas munições, pólvoras, uma PT 380 cromada, uma PT 24/7 calibre 40 de uso exclusivo das forças policiais, rádios comunicadores, droga, materiais para explosão de caixas eletrônicos e R$ 9 mil em dinheiro.
Foram detidos quatro jovens de 20, 21 23 e 25 anos; uma jovem de 23 anos; duas mulheres de 42 e 44 anos; e dois homens de 35 e 59 anos.
A operação terá continuidade. A polícia investiga quais os lugares a quadrilha utilizava para guardar drogas e armamentos. Há suspeitas que mais pessoas estejam envolvidas.