Vereador diz estar tranquilo e afirma ter cumprido todas as determinações judiciais
Amanda Quintiliano
O delegado da Polícia Federal em Divinópolis, Benício Cabral responsável pelo inquérito que apura irregularidades cometidas durante a campanha eleitoral de 2016 pediu a prisão preventiva do vereador, César Tarzan. Ele é suspeito de boca de urna, compra de votos, coação de testemunha e prestação de contas falsa.
A informação foi confirmada ao PORTAL pelo advogado do edil, Alican Albernaz. A defesa disse que irá se manifestar sobre o caso apenas após a conclusão do inquérito. Limitou-se a dizer que todas as determinações do juiz foram cumpridas.
O vereador deverá pagar multa de R$10 mil imposta como fiança. Pela decisão, ele tem 24 horas a contar da intimação para pagar ou do contrário será decretada automaticamente a previsão preventiva.
A reportagem do PORTAL tentou contato com o delegado, porém ele não foi encontrado para comentar o caso.
Ao PORTAL Tarzan disse ter chegado nesta terça-feira (30) de viagem. Ele esteve em Aparecida do Norte e Ubatuba. Afirmou que teve a autorização judicial para deixar a cidade. Medidas cautelares o impedia de sair do município. Esse seria um dos motivos que teria levado o delegado a pedir a prisão.
Tarzan ainda disse que irá se reunir nesta quarta-feira (31) com o advogado dele para conversar sobre o assunto e enfatizou estar tranquilo.
“Cumpri todas as determinações do juiz. Estou tranquilo e seguro em relação a isso”, afirmou.
Inquérito
O inquérito ainda não foi concluído pela Polícia Federal. De acordo com a defesa do vereador, ele ainda não foi ouvido.
No dia 29 de julho do ano passado o gabinete do parlamentar foi alvo de busca e apreensão.