PCMG instaurou inquérito após representação feita pela deputada Lohanna e outros cinco vereadores
A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) instaurou o inquérito que confirmou a propriedade do perfil de fofocas Notícias e Babados, assim como, que a criação ocorreu dentro da prefeitura de Divinópolis, no Centro-Oeste de Minas, após representação feita pela deputada estadual Lohanna França (PV) e também cinco vereadores da cidade. Eles não tiveram os nomes revelados.
Ao PORTAL GERAIS, a PCMG confirmou, nesta sexta-feira (1/3), que instaurou o inquérito para apurar supostos crimes contra a honra veiculados ao perfil na rede social.
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Investigações sobre perfil de fofocas continuam
Em relação às informações divulgadas na tarde desta quinta-feira (29/2), a PCMG esclarece que tanto os advogados das vítimas quanto da investigada possuem amplo acesso aos autos do inquérito policial, conforme previsão legal.
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“A PCMG esclarece que a responsável pela criação da página já foi identificada e que a investigação já se encontra em fase final”, informou.
A fim de preservar as investigações, a PCMG irá se manifestar após a conclusão do procedimento. Reforçou também que a investigação ocorre de “forma transparente, imparcial e isenta”.
O inquérito
Conforme detalhes do inquérito divulgado pela deputada, a ex-assessora de monitoramento de mídias sociais da prefeitura de Divinópolis, Vanessa Bernardes, criou o perfil de fofocas “Notícias e babados”. A criação teria ocorrido, então, de dentro de um dos prédios da prefeitura, sendo apontado o 3º andar, onde funciona atualmente a Secretaria de Administração.
Ela protocolou representação, após diversos ataques de cunho pessoal. Além disso, Lohanna aponta falsidade ideológica. Isso porque a página atribuiu uma ameaça que supostamente teria recebido da deputada.
Prefeitura e a dona do perfil de fofocas
A dona do perfil negou que a criação do perfil tenha ocorrido de dentro da prefeitura, mas admitiu que fez login no local. Ainda refutou que a criação tenha partido a partir de pedidos dos irmãos Azevedos.
Já a prefeitura emitiu duas notas. Em uma, negou que o acesso ao perfil tenha ocorrido da sala da Secretaria Municipal de Administração. Afirmou apenas que trata-se do endereço de entrega da fatura para pagamento.
Na outra, se disse surpreendida com as acusações de “gabinete do ódio”, diz não compactuar com práticas relatadas no inquérito e que, caso, haja confirmação de práticas ilegais, adotará medidas contra os responsáveis.