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Quase 10 anos após os primeiros sinais da execução do PPI-Favela, o programa – que foi transformado em Minha Casa Minha Vida – tem nova previsão para deixar o papel. A licitação deverá ser realizada em janeiro de 2018 e o contrato assinado pelo banco e empresa vencedora da concorrência pública em março do mesmo ano.
Após o aval do Ministério das Cidades, o município realiza levantamento dentro dos critérios do PMCMV, para realizar chamamento público. O superintendente da Usina de Projetos, Júlio Campolina, esteve na manhã desta quarta-feira (29) na Caixa Econômica Federal, e recebeu informações de como será o programa no município.
“Recebemos as informações sobre a migração e o desmembramento dos outros processos, e como deverá ser a licitação e todos os processos legais do Programa Minha Casa, Minha Vida”, explicou.
Um novo projeto deverá ser realizado. Serão dois prédios com 12 apartamentos cada, de aproximadamente 40m². O superintendente explica que o PPI visava que as famílias que tiveram as casas demolidas devido aos riscos de desabamento, continuassem na comunidade. Por esse motivo, os novos apartamentos serão no Alto São Vicente, próximo ao campo do Salgadão, e sem custos aos beneficiários.
Campolina ressalta que o município é responsável por organizar o edital de licitação de acordo com as normas da Caixa e do Programa Minha Casa, Minha Vida. E realizar o chamamento das empresas interessadas em realizaram a obra. Após a conclusão do projeto, a Prefeitura encaminha as famílias.
“Estamos fazendo os levantamentos e um novo projeto de acordo com os condicionantes do programa e em seguida enviaremos para a aprovação da Caixa”, destacou.