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O PPS emitiu nota classificando a fala do vereador de Divinópolis, Cleitinho como “infundada e inverídica”. A resposta foi em relação a afirmação do parlamentar de que ele não aceita partido mandar no mandato dele e que não adianta encaminhar recomendação de votos ou ameaçar expulsa-lo da sigla. Cleitinho disse isso durante a votação dos projetos que tratavam do Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU).

Em nota, o deputado estadual e presidente do PPS municipal, Fabiano Tolentino esclareceu que em nenhum momento cobrou qualquer tipo de votação dos vereadores deste partido. Tolentino chegou a gravar vídeo se dizendo contra qualquer aumento do IPTU.

“Portanto, as declarações do Vereador Cleiton Azevedo – Cleitinho, em sua fala na manhã do dia 29 de dezembro, quando da votação do aumento de IPTU, é infundada e inverídica. Não cabe ao mesmo alegar que não cumpre ordens partidárias, mesmo porque elas não existiram.
Desde o primeiro momento da discussão deste tema, Fabiano Tolentino pronunciou contrário ao aumento do IPTU”, afirmou.

A nota segue dizendo que “cabe ao vereador ser fiel apenas à Lei Eleitoral, que preconiza que o vereador somente terá direito à mudança de partido sete meses antes da eleição para o cargo em questão, portanto, em março de 2020, caso não queira permanecer no partido que o elegeu em 2016. O PPS não tem a intenção de expulsar nenhum dos nossos vereadores”.

“Assim sendo, o discurso do Vereador Cleitinho não condiz com nossa realidade interna partidária, mesmo porque esta presidência admira a atuação do vereador, que cumpre muito bem o seu papel Legislativo. Que fique bem claro a todos que em nenhum momento o PPS municipal forçou ou forçará nenhuma votação na Câmara, mesmo que esta posição possa divergir com a do partido, o que não foi o caso do IPTU votado pelo Vereador Cleitinho, pois também comungamos com esta posição”, concluiu.