Pré-candidatos acionam Polícia após serem alvos de Fake News.
Foto: Divulgação / Assessoria Laiz Soares e Ademir Silva

Pré-candidatos à Prefeitura de Divinópolis, Laiz Soares e Ademir Silva, acionaram a polícia após serem alvos de fake news no município.

Na noite dessa sexta-feira (28/06), áudios circularam em grupos de WhatsApp espalhando informações falsas sobre os pré-candidatos à Prefeitura de Divinópolis, Laiz Soares (PSD) e Ademir Silva (PSDB). Os áudios erroneamente sugeriam que os candidatos estavam planejando instalar um lixão na região de Ermida, uma acusação prontamente desmentida pelos próprios políticos.

Alegações falsas

Neste sábado (29/06), em um vídeo divulgado nas redes sociais, Laiz Soares e Ademir Silva reafirmaram que as alegações são totalmente infundadas e anunciaram que irão registrar um boletim de ocorrência contra a disseminação de fake news. Ambos destacaram a intolerância às mentiras durante a pré-campanha e campanha eleitoral, citando o artigo 138 do Código Penal Brasileiro que caracteriza como crime a disseminação de boatos e fake news.

Perseguições

“Estamos sendo perseguidos por pessoas que estão com medo de perder a eleição, mas vamos seguir firmes. Sempre que necessário, vamos tomar as medidas legais cabíveis para combater qualquer tentativa de desinformação”, afirmou Laiz Soares.

Justiça

“É lamentável que ainda existam pessoas que buscam confundir a população com informações falsas. Crime se resolve na justiça e vamos recorrer ao judiciário quantas vezes forem necessárias”, complementou Ademir Silva.

Apelo à população

Os pré-candidatos também fizeram um apelo à população para que verifique a veracidade das informações antes de compartilhá-las, destacando a importância de um processo eleitoral baseado em fatos reais e propostas concretas para o desenvolvimento de Divinópolis.

Relembre o caso do Aterro Sanitário

Nos últimos dias, os municípios de Divinópolis, Santo Antônio do Monte, São Sebastião do Oeste e demais integrantes do Consórcio Intermunicipal Multifinalitário do Centro-Oeste Mineiro (CIAS) têm estado em alerta devido à proposta de implementação da “tarifa do lixo” ou “tarifa do aterro sanitário”. Esta medida, discutida desde fevereiro deste ano em audiência pública, está prevista para entrar em vigor em 2025.

Modalidades

Segundo a apresentação realizada, a tarifa será aplicada em quatro modalidades: social, residencial, comercial e pública, com valores iniciais de R$ 2,05, R$ 8,21 e R$ 12,32 por metro cúbico, baseados no consumo de água das residências. Contudo, os valores definitivos serão determinados após um leilão marcado para outubro de 2024.

Projeto

Apesar da repercussão, muitos prefeitos, como o de Carmo do Cajuru, como o empresário Edson Vilela, expressaram incertezas sobre os detalhes do projeto. Vilela argumenta que o modelo em discussão não resolve adequadamente o problema, preferindo investir em coleta seletiva e tratamento térmico para reciclagem de resíduos plásticos.

Em meio às discussões, Carmo do Cajuru avalia a possibilidade de se desligar do CIAS, enquanto outros municípios continuam a contribuir financeiramente ao consórcio. A cidade busca alinhar sua posição com a Secretaria Municipal de Fazenda para decidir sobre a retomada dos repasses.

Localização

Quanto à localização da futura empresa responsável pelo aterro sanitário, o presidente do CIAS e prefeito de Santo Antônio do Monte, Léo Camilo, esclareceu que, embora Divinópolis seja considerada favorita, a decisão final depende do leilão e das condições de licenciamento ambiental.

Próxima Assembleia Geral

As próximas decisões serão discutidas na Assembleia Geral Ordinária do CIAS, agendada para 2 de julho, em Pitangui. Este encontro representa uma etapa crucial na preparação para o lançamento do Edital de Concessão de Resíduos, marcando um avanço significativo na gestão ambiental da região.

CIAS

O CIAS, maior consórcio do país voltado para resíduos sólidos, englobando 33 municípios, busca soluções para eliminar os lixões e melhorar o meio ambiente em sua área de abrangência, conforme destacado pelo presidente Léo Camilo.