Marco Aurélio Lobão orientou a população a não ficar nas ruas e seguir as recomendações dos órgãos competentes; Afirmou que não é momento para diversão

O diretor técnico do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu – Oeste), Marco Aurélio Lobão gravou um vídeo, nesta quarta-feira (18), afirmando que o Covid-19 deve ser enfrentando como “uma verdadeira guerra”. A afirmação segue a linha da Organização Mundial de Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde.

“Precisamos enfrentar o Covid-19 como uma verdadeira guerra. Estamos acostumados diariamente a lidar com situações de guerra, das doenças cardiovasculares, dos acidentes e outras doenças, mas essa merece uma atenção especial pensando mesmo em uma guerra mundial”, afirmou.

Lobão pediu que as pessoas sigam as orientações de isolamento social e domiciliar.

“Numa guerra temos que seguir algumas orientações, primeiro, quem não consegue combater não deve ficar na rua para não ter risco de ser atingido. É mais ou menos essa mensagem do isolamento social, domiciliar que devemos seguir”, orientou.

Em meios às variadas informações compartilhadas nas redes sociais, ele orientou que os internautas busquem divulgar aquelas baseadas no Ministério da Saúde e que tenham evidências científicas adequadas.

“Se você não comunica adequadamente, transmite notícias falsas ou cria pânico, o inimigo se beneficia. Temos que pensar que a comunicação é uma poderosa arma para combater, mas deve ser usada de maneira adequada”.

Menosprezo do inimigo

Ele também chamou a atenção para quem tem menosprezado o impacto do coronavírus.

“Uma nova situação que estamos vivendo é o menosprezo ao inimigo. Esse é o terceiro ponto. Se você quer perder uma guerra não reconheça a força que seu inimigo tem”, enfatizou.

O diretor técnico destacou que o Brasil não está trilhando caminhos escuros, já que colhe experiências dos países europeus e da própria China.

“Temos que seguir as lições que eles nos passaram para combater este inimigo”, ressaltou.

Lobão também pediu consciência e cuidado principalmente em relação aos idosos e demais pessoas que se enquadram no grupo de risco. Segundo ele, para cada internação em uma Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) são mobilizados pelo menos seis profissionais.

Ele também recomendou calma e sugeriu que as pessoas utilizem o tempo ocioso com atividades no lar, como ler, assistir filmes.

“Não é momento de reunião social, encontros sociais, de aproveitar o momento para se divertir. É o momento de contenção, seriedade e temos que enfrentar como guerra mesmo”, finalizou.

Assista o vídeo completo: