Lei autorizando o município a criar empresa própria foi sancionada; Fernando Cabral irá estudar possibilidades
A prefeitura de Bom Despacho, divulgou uma nota, nesta sexta-feira (05), afirmando que estuda o afastamento da Copasa, dos serviços envolvendo água e esgoto, no município.
Denúncias
No comunicado, o Executivo denunciou que a Copasa deixou os moradores de Bom Despacho sem água em 2017, por falta de investimento. Além disso, segundo a prefeitura, as obras de recomposição de asfalto eram feitas com um serviço de má qualidade, assim também como a coleta e tratamento de esgoto, mesmo apesar do funcionamento das estações.
Medidas
Devido a estas denúncias, o prefeito Fernando Cabral (Cidadania), encaminhou à Câmara Municipal de Bom Despacho, no ano de 2017, um projeto de lei para que o Município seja autorizado a criar uma empresa para a prestação de serviço, sendo esta, a Empresa de Saneamento e Águas de Bom Despacho S/A (Esabom).
Dois anos depois, a proposta foi aprovada pelos vereadores e a lei sancionada (2.683/19) e publicada na edição desta quinta-feira (04), do Diário Oficial dos Municípios Mineiros. Com isso, a prefeitura afirmou que irá retomar os estudos para afastar a Copasa do município.
Copasa
Sobre o caso, o PORTAL CENTRO-OESTE entrou em contato com a assessoria de imprensa da Copasa, que informou que a companhia não foi oficiada sobre a referida Lei promulgada pela prefeitura de Bom Despacho e portanto, no momento, não irá se pronunciar sobre o assunto.
Foto: Prefeitura de Bom Despacho/Divulgação