Entre janeiro até o carnaval são esperadas 1 milhão de pessoas (Foto: Divulgação)

Redação

Entre janeiro até o carnaval são esperadas 1 milhão de pessoas (Foto: Divulgação)

Entre janeiro até o carnaval são esperadas 1 milhão de pessoas (Foto: Divulgação)

O quintal dos mineiros e de muitos Divinopolitanos, pode deixar de ser uma das opções de lazer e férias. Isso porque o prefeito de Guarapari, no Espírito Santo, não está muito satisfeito com o perfil dos turistas. Em entrevista à rádio CBN Vitória, Orly Gomes (DEM) disse que quer na cidade quem gasta mais de R$ 200 por dia. Em outras palavras, pobres, não serão “bem vindos”.

“Precisamos de pessoas que venham com dinheiro para gastar e, assim, justificar os investimentos na cidade. Seria melhor ter 100 mil turistas com melhor poder aquisitivo, que frequentassem restaurantes, bares e ocupassem hotéis, que gerassem renda para a cidade, que gastassem R$ 200 por dia”, disse.

Só para se ter ideia, durante todo o ano passado cerca de 300 mil mineiros passaram pelas praias do Espírito Santo. Mas, a regra é para qualquer turista, seja minério ou não. Para restringir esse acesso às pessoas com poder aquisitivo melhor, propostas foram apresentadas. Uma das ideias é evitar superlotação, comum em alta temporada em terras capixabas.

As casas de veraneios, por exemplo, terão que ter alvarás e serão fiscalizadas pelos bombeiros. A metragem quadrada terá que determinar o número de pessoas. A criação de uma microempresa seria uma das possibilidades, assim as casas pagariam impostos.

“Pretendemos normatizar as casas de veraneio, assim elas gerarão impostos. O excesso de pessoas em uma única casa é o que causa transtorno, como a falta de água”, disse à rádio.

Outra medida seria a cobrança de taxas para os ônibus de turismo.