Mesmo após declarações convictas de que o projeto seria retirado definitivamente, ele continua tramitando

Marcelo Lopes

Amanda Quintiliano

Mesmo com declarações do líder do Executivo, Eduardo Print (SD) de que o projeto de lei complementar 001/2019, que trata da instituição da segregação de massas, seria retirado definitivamente, ele continua tramitando.

O Sindicato dos Trabalhadores da Educação Municipal (Sintemmd) e o Sindicato dos Trabalhadores Municipais (Sintram) encaminharam ofício declarando que não apoiam o projeto. No documento, eles ainda listam diversos fatores justificando a posição contrária.

De acordo com o diretor de comunicação do Sintemmd, Gleydson Araújo a proposta, se colocada em prática, iria causar apenas um alívio momentâneo às finanças da previdência.

A carta, de três páginas, também diz que o citado alívio momentâneo seria para sanar os problemas da atual gestão e não do Diviprev.

“Não queremos ser inconsequentes, quebrar o instituto e a prefeitura ao mesmo tempo. O Diviprev tem um problema, mas a proposta apresentada não é para resolvê-lo”, finalizou Gleydson.

Líder sem prestígio?

No final de fevereiro, o líder do Executivo chegou a ser enfático na retirada do projeto. Citou o acordo feito pela base e o pedido encaminhado ao prefeito, Galileu Machado (MDB).

Apesar de, na época, ter dado declarações convictas que a proposta seria retirada, nesta quinta (21), ao ser questionado pelo PORTAL foi ameno dizendo que a base apenas vez o pedido, porém ele não foi aceito pelo prefeito.

O acordo foi feito entre os seguintes parlamentares e o Executivo: Print Júnior, Raimundo Nonato (PDT), Nêgo do Buriti (Patriota), Zé Luis da Farmácia (PMN), Marcos Vinicius (PROS), Renato Ferreira (PSDB), Dr Delano (MDB), César Tarzan (PP) e Adair Otaviano (MDB).