Gleidson Azevedo apontou corte do ICMS e queda do FPM como principais fatores e diz que já determinou cortes
O prefeito de Divinópolis Gleidson Azevedo (Novo) prevê colapso financeiro das contas do município ainda este ano. A declaração ocorreu em entrevista ao Café com Política da FM O Tempo, nesta segunda-feira (23/10). Ele disse que a crise financeira pode, então, se agravar, caso não haja mudanças na arrecadação.
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O prefeito afirmou também, que recentemente se reuniu com os secretários do município para estudar maneiras de como conter os gastos para que Divinópolis. Assim, não deixar as contas no vermelho.
“A gente fez uma reunião com todo o secretariado para gente começar a economizar, porque esse colapso não é, igual você falou, para maio 2024, A gente já vê esse colapso começando agora nos meses de novembro e dezembro deste ano”
Ainda durante a entrevista, Gleidson Azevedo disse que alguém sempre vai pagar as contas de alguma forma.
“Sempre alguém vai pagar a conta. No ano passado, quando o Governo Federal reduziu os ICMS (medida adotada no governo Bolsonaro), agora a conta está chegando para os municípios. Não só da questão do ICMS, mas também do Fundo de Participação dos Municípios que é uma receita do Governo Federal.”
Cortes para evitar colapso financeiro
De acordo com o prefeito, as medidas que estão sendo adotadas pelo município, são os cortes de hora extras e gratificação
“A gente pediu para os secretários os cortes de horas extras e gratificação, para não chegar a ter que cortar serviços e pessoal.”
Por fim, Gleidson Azevedo, disse que conta com a mobilização de senadores e deputados junto à União para reivindicar mudanças na legislação que trata sobre a arrecadação dos municípios.
De acordo com a Associação Mineira de Municípios (AMM) as cidades podem entrar em um colapso financeiro em maio de 2024.