Esta é apenas uma das várias medidas listadas na AMM caso o governador não coloque em dia os repasses para as prefeituras
Os prefeitos ameaçam irem à Brasília pedir a intervenção federal de Minas Gerais. Esta é uma das decisões tomadas pelos gestores na assembleia da Associação dos Municípios Mineiros (AMM).
O prefeito de Divinópolis, Galileu Machado (MDB) faz coro à medidas. Nesta terça (22) disse que o prazo limite para o governador, Romeu Zema (Novo) é até 1º de fevereiro.
Se até lá, os repasses constitucionais não forem colocados em dia, os prefeitos irão pedir, além da intervenção, o impeachment do governo. O pedido deverá ser feito durante a posse dos novos deputados na Assembleia Legislativa de Mina Gerais (ALMG).
Os gestores também querem a revogação do decreto que acabou com os repasses automáticos.
Outras medidas
Os prefeitos também exigem que a dívida acumulada nos últimos anos seja parcelada em dois anos.
“Por que em dois? Por que vamos sair em dois e precisamos prestar contas; e não queremos deixar o resto a pagar para nossos sucessores”, destacou o prefeito.
A segunda decisão foi condicionar a volta às aulas ao pagamento do transporte escolar e à regularização do repasses constitucionais acumulados em 2019. Só a Divinópolis, o novo governo já deve R$9 milhões, além dos R$103,7 milhões dos últimos anos.
Ficou decidido que as aulas voltarão somente após o carnaval. Se não houver regularização dos repasses, a paralisação continuará nas escolas municipais.
A terceira decisão é ir à Brasília e pedir a intervenção federal no estado de Minas Gerais; também solicitar a revogação do decreto que acabou com os repasses automáticos.