Governo diz não ter dinheiro e apresentou contraproposta; Sindicato vai convocar assembleia para votação
A Prefeitura de Divinópolis, no Centro-Oeste de Minas, disse não ter dinheiro para pagar o aumento salarial proposto por servidores por intermédio do Sindicato dos Trabalhadores Municipais (Sintram). O órgão formalizou a contraproposta após a primeira reunião de negociação com representantes sindicais e do Executivo nesta quinta-feira (22/2).
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O encontro, que não contou com a presença do prefeito Gleidson Azevedo (Novo), teve a participação da secretária de Governo e vice-prefeita Janete Aparecida (Avante). Além disso, participaram: o assessor especial Fernando Henrique Oliveira e os secretários Gabriel Vivas (Fazenda) e Thiago Nunes (Administração).
Durante a reunião, a administração informou que não possui recursos para conceder o reajuste de 14,55% solicitado pelos servidores, alegando falta de verba. Além disso, o governo considerou a proposta de aumento no tíquete alimentação de R$ 12 para R$ 23 como inviável. Representantes do prefeito alegaram impacto financeiro significativo.
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Contraproposta do aumento salarial dos servidores
A proposta oficial, entregue ao Sindicato dos Trabalhadores Municipais (Sintram) por meio de um ofício assinado pelo assessor especial Fernando Henrique Oliveira, estabelece um reajuste de 6,80% de acordo com o índice IPCA do Ipead. Quanto ao vale-refeição, sugere um acréscimo de R$ 2,00, elevando-o de R$ 12 para R$ 14.
O presidente do Sintram, Marco Aurélio Gomes, anunciou a convocação de uma assembleia para a próxima quarta-feira (28/2), onde os servidores votarão a contraproposta do Executivo.
Ele expressou insatisfação, destacando que a oferta apenas repõe as perdas inflacionárias, sem atender à necessidade de reduzir as perdas salariais acumuladas. Gomes também criticou o valor proposto para o vale-refeição, considerando-o abaixo das necessidades dos servidores, mas afirmou que a decisão final será da categoria.