Órgão levantou suspeita sobre as gravações e diz não ter nada de irregular no conteúdo; Afirmou ainda ser tentativa maliciosa de promover instabilidade no governo
Portal Centro-Oeste
A Prefeitura de Divinópolis emitiu nota no final na tarde desta quinta-feira (26) sobre o áudio entre o prefeito, Galileu Machado (MDB) e o ex-aliado, Marcelo Máximo, conhecido como Marcelo Marreco, divulgado por este último. O órgão inicia tratando o vazamento das gravações como “uma tentativa maliciosa de promover uma sensação de instabilidade na Administração Municipal com o uso de material de áudio atribuído ao prefeito, sem comprovação de veracidade ou mesmo possível edição prévia”.
“É importante destacar que, mesmo não havendo nenhuma comprovação de autenticidade, já que a gravação apresenta sons de pausa e corte, o conteúdo divulgado não apresenta nenhuma irregularidade”, afirma.
A nota segue dizendo que “diante das habilidades ressaltadas pelo denunciante, foi informado que, na condição de gestor, ele teria a função de coordenar os trabalhos, não sendo necessário que o mesmo fosse o responsável pela execução de todo o trabalho. Ou seja, cabe ao coordenador, diante de sua capacidade, exigência básica da Administração Municipal para nomeação, supervisionar, gerenciar e orientar equipes”.
Em um trecho do áudio Galileu fala que irá nomear Marreco ao cargo de coordenador e dispara: “trabalhar não”. Entretanto, segundo a nota, não foi no sentido de que ele não precisaria trabalhar.
“Qualquer outra conotação dada ao diálogo, ressaltado-se novamente a existências de sons que indicam edição do material, pode ser considerada mero devaneio ou mesmo uma tentativa de se criar factóides e induzir a população ao erro. O Município também reafirma seus compromissos com os divinopolitanos, pautando-se pela realização ações e serviços de alcance social”, finaliza.
