Amanda Quintiliano
O afastamento do assessor de governo da Prefeitura de Divinópolis, Fausto Barros não implicou na exoneração dele. A Assessoria de Comunicação confirmou, nesta quinta-feira (29), que ele continua na folha de pagamento. A liminar expedida pela Justiça determinava apenas que ele fosse afastado do cargo.
Com isso, mesmo sem trabalhar e impedido de colocar os pés em repartições públicas municipais, ele continua com o subsídio de R$ 12.578 mil. Em junho – último pagamento registrado – ele recebeu líquido, R$ 9.682,42. Considerando o valor da remuneração dele, ele custou aos cofres públicos, em seis meses, R$75.468.
A Assessoria de Comunicação informou que não houve nenhuma determinação expedida no sentido de exonera-lo do cargo. Ela justifica ainda relembrando o caso ocorrido no mandato anterior quando secretários e servidores investigados em casos de irregularidades do PAC Saneamento foram afastados, porém não exonerados. No período do afastamento eles receberam normalmente.
Caso
Fausto Barros é investigado pelos crimes de coação no curso do inquérito e falsidade ideológica.
O assessor teria tentado coagir uma mulher a retirar testemunho contra ele em um processo no qual ele foi condenado em 2016 por fraudes em licitação. Devido à condenação ele estava impedido de ser nomeado para o cargo atual.
Mesmo tendo conhecimento da condenação ele assinou declaração informando não haver impedimentos para ser nomeado.
A reportagem do PORTAL tentou contato com o promotor de Fazenda Pública, Gilberto Osório, porém ele não foi encontrado para falar sobre o assunto. Nesta quinta (29) ele estava atuando em Passa Tempo.