Para evitar a proliferação descontrolada dos aguapés uma equipe da Secretaria de Operações Urbanas faz a limpeza monitorada. Em 2014, devido ao baixo volume de chuvas, o Itapecerica ficou coberto pela planta aquática.
De acordo com o secretário municipal de Operações Urbanas, Dreyfus Rabelo, a manutenção é necessária para que a situação não saia do controle.
“Vivemos um problema em todo país devido à falta de água e estamos trabalhando para prevenir futuros problemas com os aguapés”, confirmou.
Um dos grandes desafios encontrados nos trabalhos de limpeza foi a grande quantidade de lixo acumulada no rio. A maioria de lixo doméstico como garrafas pet, plástico, fraldas descartáveis, brinquedos, calçados e móveis entre outros.
“As pessoas precisam entender que não se deve jogar o que não lhes servem no rio. Não basta só retirar a sujeira que está dentro do Itapecerica é preciso que a população ajude a não sujar”, ressalta Dreyfus Rabelo.
Segundo informações dos profissionais envolvidos na limpeza, durante os trabalhos foram retirados sofás, móveis diversos e até uma moto de dentro do rio.
Para a retirada das plantas aquáticas foram cerca de três mil caminhões cheios para fazer a limpeza de 1,8 mil metros lineares de rio, com largura entre 50 e 60 metros, totalizando, aproximadamente, 93 mil metros quadrados.