Diego Henrique 

Devido à crise econômica, a Prefeitura de Divinópolis começou a rever todos os contratos e convênios que possui com órgãos que são gerenciados pelo Estado ou União. Entre eles, está o Hemominas que terá um corte de 11 funcionários cedidos pelo municipio. A recomendação partiu do Conselho de Acompanhamento Administrativo e Financeiro (CAAF) para que os serviços essenciais sejam mantidos. A unidade é de responsabilidade do Estado.

Uma funcionária que preferiu não ser identificada teme que os serviços sejam afetados, devido a devolução dos funcionários.

“Acreditamos que os serviços sejam reduzidos, como a doação de sangue, por exemplo, e provavelmente pacientes que são atendidos aqui deverão ser encaminhados para Belo Horizonte ou outras cidades. Acreditamos que haverá um impacto muito grande para a população,” disse.

Em nota, a Prefeitura informou que 12 servidores entre médicos, auxiliar de enfermagem e agente administrativo, continuarão trabalhando no Hemominas e informou também que espera apoio do Estado para que os serviços que hoje são oferecidos pela fundação, não sejam afetados. Ao todo, 11 servidores serão recolocados na Prefeitura, ou seja, antes, 23 eram custeados pelo município para o funcionamento da unidade que é de responsabilidade do Estado.

Cerca de 12 pacientes recebem diariamente transfusão de sangue no hemominas e 80 coletas são realizadas. A unidade atende 31 hospitais da região, além das UPAS de Divinópolis e Nova Serrana.

Os funcionários deverão substituir profissionais contratados ou comissionados.       

A reportagem do PORTAL entrou em contato com a superintendente regional de Saúde, Glaucia Sbampato que informou não ter sido notificada sobre as alterações do convênio entre o município e o Hemominas. Segundo ela, o Estado ainda não foi informado sobre a decisão.