PC investiga caso de abuso infantil em Carmo do Cajuru
Foto: Divulgação/PCMG

O rapaz atraiu duas crianças com convite para tomar milkshake; O menino de 8 anos recusou, mas o supeito o puxou para dentro de casa

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) prendeu um jovem, de 18 anos, suspeito de estupro de vulnerável, nesta sexta-feira (18/10), em Carmo do Cajuru, no Centro-Oeste do estado. A vítima, um menino de 8 anos, é vizinha do investigado.

As investigações tiveram início após denúncia realizada pela mãe da criança. Conforme o relato, o abuso teria ocorrido em 8 de setembro, sendo revelado pela vítima no dia 22 daquele mês.

Estupro em Carmo do Cajuru

Conforme levantado, na tarde de 8 de setembro, a vítima, de 8 anos, estava perto de casa com outros dois meninos, de 7 e 12, quando o investigado os convidou para entrar na residência dele e beberem milkshake.

As vítimas de 7 e 12 anos aceitaram o convite, enquanto o terceiro menino se recusou. Nesse momento, o investigado o puxou à força para dentro da residência e trancou o local. Para se proteger, a criança de 8 anos tentou se esconder. Contudo, o investigado o encontrou, tampou sua boca e o ameaçou de morte caso gritasse ou contasse a alguém.

Em seguida, o suspeito trancou os meninos de 7 e 12 anos em um quarto e determinou que eles mantivessem relações sexuais. Depois, seguiu com a vítima de 8 anos a um outro quarto, onde abusou sexualmente dele. Não satisfeito, o investigado chamou os dois garotos para o local e pediu que eles tocassem a outra criança, contudo eles não atenderam aos pedidos.

Ainda de acordo com o apurado, no decorrer do cárcere privado, o investigado forneceu bebida alcoólica, possivelmente cachaça, às vítimas de 7 e 12 anos e teria ameaçado os três meninos de morte caso viessem a relatar os crimes praticados por ele.

Indiciamento

Com a conclusão das investigações, a polícia indiciou o suspeito pelos crimes de estupro de vulnerável, cárcere privado, fornecimento de bebida alcoólica a criança ou a adolescente e satisfação de lascívia mediante presença de criança ou adolescente. A PCMG também representou pela prisão preventiva do investigado, sendo decretada pela Justiça. Ele está no presídio.