UPA Padre Roberto de Divinópolis
A UPA é gerida pela Santa Casa de Formiga (Foto: Arquivo)

 

Denunciante de irregularidade no contrato também será ouvida

Amanda Quintiliano

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga supostas irregularidades no contrato de gestão da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Divinópolis firmado entre a prefeitura e a Santa Casa de Formiga irá realizar a primeira oitiva na sexta-feira (23) da próxima semana. Serão ouvidos duas pessoas. As reuniões não serão abertas à população.

Os primeiros a deporem serão: o ex-superintendente, José Orlando Reis e uma mulher que denunciou ilegalidades no processo licitatório. O nome dela não foi divulgado. José Orlando chegou a denunciar a Santa Casa ao Ministério Público por desvio de recursos. Fala-se em valores que ultrapassam R$300 mil.

A comissão já possui a relação de algumas pessoas que serão ouvidas ao longo dos trabalhos. Na próxima semana o cronograma deverá ser divulgado, segundo porta voz, Janete Aparecida (PSD).

A demora para as primeiras oitivas foi explicada pela morosidade da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) e da Santa Casa de listarem os representantes delas, a diretora de Urgência e Emergência, Cristiane Silva Joaquim e o superintendente da UPA, José Geraldo Alves, respectivamente. Também houve dificuldade em levantar outros nomes.

“Atrasa o trabalho da comissão. A intenção é encerrar dentro dos 120 dias. Mas, há uma morosidade. Precisamos que eles tenham agilidade de entregar e responder os documentos dentro do prazo regimental”, alertou.

A indicação dos nomes é apenas um dos obstáculos. Até agora nenhum dos documentos solicitados foram entregues pela Santa Casa e Semusa. O único órgão que atendeu a CPI dentro do prazo regimental foi o Ministério Público.