Foto: Divulgação/Câmara de Divinópolis

Presidente da câmara critica omissão de Gleidson Azevedo em relação a supostos erros administrativos

O presidente da Câmara de Divinópolis, o vereador Eduardo Print Jr (PSDB) engrossou o tom e falou em cassação do mandato do prefeito Gleidson Azevedo (PSC). A declaração foi feita nesta quinta-feira (13/4) ao citar duas situações em que, segundo o político, foram cometidas infrações político-administrativa.

Uma delas é em relação ao projeto de lei EM 09/22 que regulamenta o transporte coletivo. O prefeito vetou a emenda apresentada por Print Jr. que trata das multas por descumprimento da empresa concessionária do serviço.

Entretanto, a lei chegou a ser sancionada. Ela foi publica sob o número 9.166 no dia 02 de janeiro deste ano. Na sequência, a prefeitura publicou uma errata tornando nula a norma com a argumentação de “erro material”.

“A câmara manteve o veto do prefeito, o veto voltou para a prefeitura e o prefeito não sancionou o veto que foi mandado por ele próprio”, afirmou o Print Jr..

Em ligação ao prefeito, ainda segundo o presidente da Câmara, a resposta foi de que desconhecia a situação.

“Não sei de nada, não vi nada e eu não estou sabendo”, enfatizou.

Print falou em “omissão”.

“A omissão do prefeito, junto aos seus procuradores, e, neste caso, em especial, o procurador Leandro, ela é gigantesca e histórica. Tive a oportunidade de fazer uma mensagem ao prefeito e dar a ele a oportunidade de reconhecer o erro. Porque ele infringiu o inciso 4 do artigo quarto do decreto de lei 201/1967”, pontuou.

Toda a manobra do prefeito, de acordo com o vereador, foi por “picuinha política”.

“Isso apenas em um erro de picuinha política, por que a emenda era do vereador Eduardo Print Jr. que falava das multas dos motoristas do ônibus (…) Errou e nada mais justo dizer que errei. Devolve o veto. Errar é humano, permanecer no erro é burrice”, disse.

Outra suposta infração político-administrativa é em relação ao reajuste do vale-alimentação dos servidores. O aumento que passou para R$ 12 foi concedido via decreto e, segundo Print Jr, deveria ser por lei, já que há uma em vigência estabelecendo o benefício em R$ 8.

“Os puxa sacos de plantão levem o recado de que isso aqui dá cassação do prefeito”, ameaçou.