“Se na ponta não existe atendimento médico, não adianta ter Hospital Público e construir outra UPA”, diz
O presidente da Câmara de Divinópolis, o vereador Eduardo Print Jr (PSDB) atribuiu ao secretário municipal de Saúde Alan Rodrigues a culpa pelos problemas enfrentados na Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Print acusou o gestor da pasta de ser “o mais mentiroso”.
“Ele dá uma versão para cada vereador. Mente tanto que acaba se contradizendo nas próprias palavras. Afirma que os postos de saúde estão com médicos e em pleno funcionamento, mas é rapidamente desmentido pela população”, disse Eduardo Print Júnior.
“À mim, o Alan disse que os atendimentos na UPA no Carnaval foram proporcionais aos dos últimos anos. É mentira. Nesse ano foi muito maior se comparado a 2022. Foram 354 atendimentos na terça e 375 na quarta-feira. E isso se deve à falta de atendimento nos postos de saúde. Se a atenção primária não funciona, a saúde num todo não entra em sintonia”.
O vereador destacou que o grande gargalo está na falta de atendimento nos postos de saúde.
“Se o atendimento primário não funciona, é óbvio que a UPA ficará superlotada. Ninguém vai para a UPA enfrentar fila debaixo de sol porque quer. Vai porque precisa”, explica.
- Veículo capota na BR-354 em Formiga e deixa quatro pessoas feridas
- Jovem baleada ao retornar de festa em São Sebastião do Oeste, precisa de doação de sangue
- Militares realizam treinamento para capacitação no combate a ataques a agências bancárias
- Cursos gratuitos estão com inscrições abertas no Senai de Arcos
- Edital de concurso de ilustração convida alunos da rede pública para ilustrar livro infantil
Print destacou ainda que vários postos de saúde sofrem com a falta de médicos.
“Quando a população procura o posto para um atendimento rápido e simples, mas não é bem acolhida, a próxima opção é a UPA. E não é culpa da população, e sim do município. Atendimento digno é o básico que a Secretaria de Saúde precisa oferecer”.
Para finalizar, Print cobrou maior seriedade na melhoria à saúde primária.
“Se na ponta não existe atendimento médico, não adianta ter Hospital Público e não adianta construir outra UPA. Temos vários postos de saúde sem médicos, e é onde a população busca o primeiro atendimento”.
