Letícia Ferreira
Não é de hoje que as obras do “Olho Vivo” vêm causando problemas para os moradores e para quem passa pelo centro de Divinópolis. Os imensos buracos necessários para a realização da obra dificultam ainda mais a locomoção de pessoas idosas e com deficiência.
Para sanar este problema, foi adquirido um novo equipamento por método não destrutivo, que realiza apenas um pequeno buraco com o auxilio de furadeira e através de uma máquina de ultrassom, os cabos são passados.
“Esse novo método será usado nos trechos em que a passagem dos cabos ainda não foi feita, optamos por esse equipamento para diminuir os transtornos” afirma o Tenente Stanley Pena.
Com o novo método, além dos buracos que serão menores, eles podem ser tampados no mesmo dia, logo após o término da passagem dos cabos.
Obstáculos
Os passeios ainda reestruturação também estão na lista de problemas apontados pela população. “Os novos azulejos já estão trincados e estão fazendo o serviço sem rejuntá-los, em breve, estarão soltos novamente”, afirma o administrador de empresas, Humberto Pozzolini.
Humberto ressalta sua importância do projeto, mas destaca a necessidade de evitar transtornos aos pedestres.
“O Olho Vivo é uma ferramenta que vem contribuir muito para que nossa Polícia Militar possa dar uma resposta mais rápida à sociedade divinopolitana no que tange a segurança pública. Porém, a reparação dos passeios é parte deste benefício trazido para Divinópolis.”
Prazo
A sala de monitoramento do Olho Vivo será na sede do 23º Batalhão da PM.
“As câmeras de monitoramento já estão funcionando, porém em fase de teste para o treinamento de seus operadores”, explica Stanley.
De acordo com o tenente serão 16 operadores trabalhando em turno, que devem concluir os treinamentos em pouco tempo.
O monitoramento era esperado para estar operando já no aniversario da cidade.
“Tivemos alguns atrasos, mas esperamos que no fim do ano, o sistema esteja funcionando”, finaliza Stanley.