Foram ouvidas três pessoas pelos membros da CPI (Foto: Helena Cristino/CMD)

Relação de ligações feitas e realizadas pelo editor do Divinews, ex-assessor especial e Marreco também está na câmara e será analisada pela CPI

Com mais de 700 páginas está na Procuradoria da Câmara de Divinópolis a relação com a quebra de sigilo telefônico do prefeito, Galileu Machado (MDB).

Também foram repassados ao legislativo as ligações realizadas e recebidas pelo ex-assessor especial da prefeitura de Divinópolis, Fausto Barros, pelo editor do Divinews, Geraldo Passos; e pelo denunciante, Marcelo Marreco.

O levantamento autorizado pela Justiça em fevereiro deste ano foi repassado nesta segunda (22) à procuradoria. Entre esta quarta (24) e sexta (26) devem ser entregues as cópias para os vereadores membros da Comissão Parlamentar de Inquérito, conhecida como CPI dos Áudios.

Todos os que tiveram a quebra de sigilo telefônico são citados na suposta negociata de cargos na prefeitura denunciada por Marcelo Marreco no dia 24 de abril do ano passado. 

A CPI investiga indícios da prática de atos lesivos ao interesse público por parte do Poder Executivo.

Reunião

No dia 02 de agosto o presidente Admir Silva (PSD), o relator Renato Ferreira (PSDB) e os membros Josafá (PPS) e Edson Sousa (MDB) devem se reunir para deliberarem os próximos passos.

A principal intenção com a quebra de sigilo é identificar se no período 14/06/2017 a 30/04/2018 houve alguma interferência no governo pelo ex-assessor especial. Ele foi afastado judicialmente do cargo suspeito de coação de testemunha e falsidade ideológica.

A partir de agora os vereadores terão trabalho já que a relação aponta apenas os números de telefones das ligações recebidas e realizadas. Não há nenhuma identificação dos nomes de quem teria feito algum contato com os mencionados na denúncia ou recebido ligações deles.

Parecer

O relatório final estava dependendo apenas da relação e deverá ser concluído após a análise dela.