A direção da escola limitou-se a comentar sobre o assunto (Foto: Reprodução Facebook)
A direção da escola limitou-se a comentar sobre o assunto (Foto: Reprodução Facebook)

A direção da escola limitou-se a comentar sobre o assunto (Foto: Reprodução Facebook)

Um aluno da Escola Estadual Antônio Belarmino Gomes, de Santo Antônio dos Campos (Ermida), em Divinópolis, registrou boletim de ocorrência após relatar ter sofrido ameaças de um professor. O fato teria ocorrido na semana passada após o professor ter, supostamente, dado aula alcoolizado.

O caso foi parar na diretoria da instituição. De acordo com a denúncia repassada ao PORTAL, o professor usou vários palavrões para intimidar a turma após ter sido repreendido pela direção.

“A diretora da escola conversou na última sexta-feira (14) com o professor, o qual chegou alterado dentro da sala de aula e usou essas palavras para intimidar e ameaçar a turma: “Eu sei quem foi o (*******) que me denunciou na diretoria. Eu sou ruim, vou apunhalar pelas costas”, consta na denúncia.

Após as ameaças, o aluno voltou à direção e relatou o ocorrido. Segundo ele, a direção pediu “paciência” e para “relevar”, pois o professor estava “agitado” e não “teria coragem de seguir com a ameaça e que o palavrão foi dito pelo calor do momento”.

Com medo da reação do professor, o estudante procurou a Polícia Militar (PM) e registrou boletim de ocorrência.

“ […] me senti ameaçado e constrangido. O professor mora no mesmo bairro que eu […”, comentou o estudante que teve a identidade preservada por segurança.

Essa não seria a primeira vez que o mesmo professor teria sido flagrado alcoolizado em sala de aula. No ano passado, diz a denúncia, o mesmo aluno relatou o fato para a diretoria. Na época a direção teria conversado com o educador que teria se afastado da função. Atualmente ele dá aula de história, no ano passado era de filosofia.

A escola

A diretora da escola, Elisa Duarte limitou-se a comentar o caso e disse apenas já ter conversado com o professor e que o caso foi repassado para a Superintendência de Ensino. A Assessoria de Comunicação da Secretaria de Estado de Educação disse que a direção é que estava responsável em fornecer informações sobre o caso.

A reportagem também tentou falar com o professor, mas a diretoria da escola não repassou nenhum contato que nos possibilitasse encontra-lo. Não foi permitido o contato por telefone por intermédio da instituição.