Além da contratação de novos leitos para atender a demanda gerada como fechamento da maternidade do Hospital São João de Deus, a Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) está tomando medidas para estabilizar o processo de logística de transporte e remoção.
“Até então, nós usamos nossa rede própria, mas esta rede própria precisa voltar para o seu papel original. Então, estamos contratando de forma extra, novos profissionais de remoção, além das vagas nesses hospitais particulares, que se comprometeram em dar o tratamento isonômico a nosso cidadão e com o maior carinho possível”, declarou o secretário da pasta, David Maia.
O São João de Deus continua sendo a porta de entrada de todas as parturientes. Elas chegam ao hospital, passam pela triagem e pela avaliação de enfermeiras e dependendo do quadro clínico são transferidas para as unidades particulares.
“Toda classificação é feita com o corpo de enfermagem obstétrico do Hospital São João de Deus”, explica David.
Dois hospitais da cidade foram contratados como retaguarda da assistência obstétrica. São eles, o Santa Lúcia e o Santa Mônica. Todos os dois foram contratados no montante adequado para o atendimento obstétrico do município.
“Deixamos cerca de 15 leitos já contratados nesses hospitais e temos toda a retaguarda da rede de assistência do entorno. Esses 15, imaginamos que serão suficientes para a nossa demanda. Se não for, nós temos também toda a retaguarda da assistência complementar”, aponta o secretário de saúde.
“Negociamos ainda com o chefe da pediatria do Hospital São João de Deus, o médico Júlio Veloso, a chamada vaga zero na unidade neonatal. O que é a vaga zero? É não precisar pedir vaga, momento em que o bebê vai ser encaminhado diretamente para dentro da UTI Neonatal do HSJD”, completa David Maia.