O número de casos suspeitos de febre Chikungunya em Minas Gerais vem aumentando a cada dia. Segundo a Secretaria de Estado de Saúde, 17 pessoas apresentaram sintomas da doença no estado. Entre os casos, três são na região Centro-Oeste: um em Nova Serrana, um em Pitangui e outro em São Francisco de Paula.
Dois casos foram confirmados no estado: um em Matozinhos, na região metropolitana de Belo Horizonte e outro em Governador Valadares, no Vale do Aço. O que dificulta o diagnóstico da doença é o fato de os sintomas serem parecidos com os da dengue: febre alta, dores de cabeça e nas articulações.
A diferença é que na febre Chikungunya as dores nas articulações são mais fortes, que podem impedir os movimentos por meses, mesmo com o fim da febre alta.
A doença é transmitida pelos mesmos mosquitos que transmitem a dengue: o Aedes aegipty e o Aedes albopictus. Dessa forma, para evitar a doença, os cuidados são os mesmos tomados contra a dengue.
Também não há vacinas e remédios contra a febre Chikungunya. Por isso, assim como a dengue, é tratada com uso de antipiréticos e analgésicos para aliviar os sintomas, podendo ser utilizados corticóides caso as dores nas articulações permaneçam por mais tempo.