A reunião ocorreu no HSJD (Foto: Divulgação)
A reunião ocorreu no HSJD (Foto: Divulgação)

A reunião ocorreu no HSJD (Foto: Divulgação)

O deputado federal Domingos Sávio (PSDB) participou de uma reunião no Hospital São João de Deus (HSJD) com o superintendente Afrânio Emílio e com o promotor Sérgio Gildin. Na ocasião, foram apresentados os dados do balanço financeiro, patrimonial e assistencial do hospital, comparativo dos anos de 2012, 2013 e 2014 em que a empresa Dictum assumiu a gestão da instituição.

O superintendente e o promotor apresentaram a evolução dos números, evolução dos atendimentos e o montante da dívida da instituição. Afrânio ressaltou que mesmo em meio a crise, os números de atendimento aos pacientes subiram consideravelmente, principalmente do SUS, e que os serviços foram mantidos.

Segundo ele, há uma constante renegociação da dívida e credores para que o hospital não cesse suas atividades. Domingos Sávio relatou a gravidade e a perda incalculável para a região do comprometimento do maior hospital da macrorregião.

“O trabalho desenvolvido pela empresa contratada e acompanhada de perto pelo Ministério Público deixa números absolutamente claros de que houve uma melhoria na gestão, mas infelizmente não foi uma melhoria suficiente para resolver o problema em razão da falta de recursos financeiros”, revelou o deputado.

O balanço apresentado pelos gestores apontou que o hospital continua deficitário e tem uma série de componentes que contribuem para isso. Domingos Sávio elencou o que considera mais prejudicial à instituição.

“Quando iniciou-se o processo de intervenção com uma gestão mais transparente, o hospital já estava com um nível de endividamento muito elevado. Devido ao custo financeiro mensal, por mais eficiente que seja a gestão, o resultado não é capaz de pagar o custo financeiro e a dívida aumenta mês a mês, pois o juro pago pela dívida é muito pesado e muito alto”.

De acordo com o deputado, o Hospital São João de Deus está em uma situação extremamente delicada e ainda estão sugando dele. Exemplo disso, é quando o Governo Federal e o Governo do Estado deixam de pagar pelos serviços prestados a eles por meio do Sistema único de Saúde – SUS.

“Isso prova que os governos federal e estadual, além de não contribuírem com o hospital, estão agravando a situação do mesmo”, ponderou.

Nos próximos dias, o deputado solicitará reuniões tanto na Secretaria de Estado da Saúde, quanto no Ministério da Saúde para cobrar uma resposta mais adequada.