Portal Centro-Oeste
Problema recorrente do Rio Itapecerica, em Divinópolis, a retirada dos aguapés foi intensificada esta semana. A limpeza de parte a planta que estava aglomerada na região no bairro Niterói já foi realizada. A ação é para evitar que ela se alastre mais prejudicando o período de piracema, quando qualquer intervenção no rio é proibida.
Neste final de semana, como mostrado pelo PORTAL, peixes mortos foram encontrados e retirados por moradores ribeirinhos. Em protesto eles foram amarrados na ponte que liga o centro ao bairro Niterói.
A retirada de aguapés ocorre de março a setembro, e, após o período, o trabalho paralisa-se devido à piracema, quando qualquer intervenção no rio é proibida.
De acordo com o diretor de Operações da Semop, Rodrigo Alves de Assis, do bairro Esplanada até o bairro Candelária, cinco pontos de retirada de aguapés existem.
“Quando a população vê grande quantidade de aguapés reunidos em só um local, é ali o ponto de retirada. Os aguapés são direcionados para locais que permitem aglomeração para que profissionais e máquinas possam realizar o trabalho”, explicou.
O trabalho inicia-se com colaboradores soltando aguapés das margens com apoio de barcos, bambus e ganchos. Depois, os aguapés são puxados com auxílio de cordas até o local onde a contenção que possibilita a entrada de caminhão e de retroescavadeira é executada. O caminhão para ao lado da retroescavadeira para fazer o carregamento com as plantas, que são levadas para o local de saturação.
Em seguida, os aguapés são retirados do rio e colocados no ponto de acúmulo e saturação. É nos locais que as plantas perdem o volume de água para facilitar o descarte no aterro controlado.
“O local é temporário; a população não deve preocupar-se”, disse.
O diretor também salienta as fases de operação.
“Retirada de aguapés é contínuo trabalho da secretaria nos meses em que é permitida e não consiste apenas em profissionais dentro de barcos. É trabalho de grande equipe que atua em pontos onde há acúmulo das plantas aquáticas”, destacou.