Amanda Quintiliano
A dificuldade financeira vivida por vários municípios brasileiros, incluindo Divinópolis, pautou o pronunciamento do
vereador Rodyson Kristnamurti (PSDB), nesta quinta-feira (18). O tucano foi enfático ao defender o choque de gestão na prefeitura da cidade. Cobrou o enxugamento da máquina para equilibrar as contas.
“A previsão é de tempos difíceis”, disse o vereador que pediu “pelo amor de Deus” para o prefeito tomar medidas drásticas. Uma delas é encaminhar o projeto implantando o imposto progressivo. Essa é uma forma de punir, principalmente, os especuladores de imóveis e aumentar a receita do município. A proposta é discutida há vários anos e ganhou força com o Plano Diretor.
[su_pullquote]”Prefeito, pelo amor de Deus, não vamos nos acovardar, vamos mandar o imposto progressivo para essa Casa […] É preciso um choque de gestão, é preciso enxugar a máquina”[/su_pullquote]
O vereador foi além. Disse que é necessário rever orçamentos e cortar na carne.
“A enxugada da máquina não é só questão de cargos não. É ver a saúde financeira da casa, é ver sobre a planta imobiliária, ver a arrecadação do município, como ela está sendo efetuada, como diminuir os aluguéis, telefone”, disse em entrevista.
Rodyson ainda lembrou os benefícios previstos no Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) dos servidores que gera impacto na folha de pagamento.
“Temos um dos PCCS é que um dos melhores de Minas Gerais, temos aqui uma folha que cresce vegetativamente acima da receita apurada. Temos um gasto fixo maior que a receita, então a gente precisa fazer mudanças administrativas para nos adequarmos a essa realidade”, enfatizou.
Sem essas mudanças, segundo o parlamentar, não há como sobrar recursos para investir em áreas prioritárias.
“Temos que pegar esses gastos colocar na balança para poder planejar de curto a longo prazo como poderemos cumprir com esses compromissos que o município tem, principalmente, com a folha do pagamento. Não sobra dinheiro suficiente para fazer investimento em infraestrutura ou em qualquer outra área porque sempre é preciso pagar compromissos”, finalizou.