Amanda Quintiliano
Pouco mais de um mês após deixar a presidência da Câmara, o vereador Rodyson Kristnamurti (PSDB) assume a liderança do executivo em meio à turbulência de votações de projetos polêmicos. Aglutinar forças e jogo de cinturam serão um dos desafios do tucano para não deixar a peteca cair e conseguir, no fim, a aprovação de propostas encaminhadas pelo Executivo.
Criação da Zona Urbana Específica (ZUE), denominada também de Cidade Tecnológica, é apenas uma delas. No emaranhado de matérias em tramitação também há o de extinção de 45 cargos da Prefeitura, dentre eles o de auxiliares de serviço; o que altera a jornada de trabalho dos servidores; e o que estabelece gratificações para alguns cargos específicos.
O primeiro sinal de turbulência foi na reunião desta terça-feira (04) da Câmara. Com o plenário lotado por servidores, houve vaias e demonstrações de insatisfação com o projeto da gratificação. Em pauta para votação ele foi sobrestado pelo vereador Eduardo Print Jr (Solidariedade). A alegação dele e também sustentada pelo líder do governo é que uma mensagem modificativa será encaminhada ampliando o benefício.
Rodyson tem consciência de que a tarefa cheia de responsabilidades não será fácil. Lembrando ser um ano atípico, com eleições e Copa do Mundo no Brasil, ele disse que uma das missões será atender a demanda do município com poucos recursos e muitas limitações.
“Depois de um ano a frente da Mesa Diretora, agora mais um estágio, em um ano atípico, ano eleitoral, de Copa do Mundo, com poucos recursos e uma demanda enorme. Temos uma missão árdua e difícil porque temos vários projetos para serem votados e para isso precisamos da sensibilidade dos senhores vereados, do plenário, para votação unanime de alguns projetos. Terei espaço de convencimento em prol de um projeto coletivo”, comentou.
A função foi repassada por Edmar Rodrigues (PSD) que esteve a frente da liderança do governo ao longo do último ano.