O governador e outros envolvidos poderão responder pelos crimes de fraude, falsidade ideológica e ainda terem o nome sujo no país europeu
A polícia italiana prendeu, nesta segunda-feira (02), sete pessoas acusadas de fraude para a concessão de cidadania e passaportes italianos para brasileiros. Dentre os casos cassados, um deles é do governador de Minas, Romeu Zema (Novo).
Segundo matéria publicada pelo O Tempo, nesta segunda, todos os envolvidos poderão responder pelos crimes de fraude, falsidade ideológica e ainda ter o nome sujo no país europeu.
Posicionamento
Procurada pelo jornal, a assessoria de imprensa de Zema disse que não vai se posicionar sobre a vida pessoal do governador.
No ano de 2018, quando ainda era pré-candidato e investigado, Romeu se defendeu, dizendo que não sabia do esquema:
“Enfaticamente atesto que não conheço e não tive contato com nenhuma destas partes, uma vez que contratei escritório brasileiro especializado na obtenção de cidadania italiana e este, sem meu conhecimento, subcontratou uma agência com experiência de longa data nesta área, para realizar os trâmites processuais locais, já que a entrega e retirada de documentos ocorre rotineiramente”, disse em carta enviada ao Estado de Minas.
Outros casos
Além de Zema, cerca de outros 300 mineiros foram descobertos no processo, que possuía o custo de até R$ 30 mil e tiveram os documentos cancelados. Dentre os nomes envolvidos, juízes, promotores e um dos jogadores mortos no acidente envolvendo a delegação da Chapecoense, em novembro de 2016, estão na lista.
