Ex-superintendente do Hospital São João de Deus Divinópolis
Ronan Pereira voltou a morar em Divinópolis há três meses (Foto: Divulgação/Arquivo)

Redação

Ex-superintendente do Hospital São João de Deus Divinópolis

Ronan Pereira voltou a morar em Divinópolis há três meses (Foto: Divulgação/Arquivo)

O ex-superintendente do Hospital São João de Deus, Ronan Pereira Lima registrou ameaças de morte na Polícia Federal. A informação foi trazida na edição desta quinta-feira (13) do jornal Agora. De acordo com entrevista concedida à jornalista Ana Luísa Sousa, ele declarou estar sofrendo perseguições desde que voltou a morar em Divinópolis, há três meses.

Pereira foi demitido da direção-geral do Hospital Materno Infantil, em Goiânia, no final de julho deste ano. Ele também deixou a ordem hospitaleira e já teve o desligamento da igreja oficializado pelo Vaticano, ainda conforme a matéria.

O ex-superintendente chegou a acusar o Ministério Público de “mentiroso”. Na matéria, Pereira segue dizendo que quando saiu do “hospital a dívida era de R$ 70 milhões”. Afirmou ainda à jornalista que o “MP está mentindo quando fala que o passivo cresceu por causa de juros” e disse ao Agora ter “dúvidas quanto à atuação” da entidade.

Tirando a responsabilidade dele, ele se declarou inocente e disse que não recebia nem mesmo o salário dele na época de R$ 16 mil. O montante, de acordo com a reportagem, era repassado todo para a ordem hospitaleira. A matéria seguem com o ex-superintendente afirmando nunca ter tirado “um centavo” do hospital e defendeu a instauração da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI).

Para Pereira a situação do hospital piorou desde que ele deixou a gestão e que o mais interessado com a falência do São João de Deus é a rede privada.

Auditoria

Uma auditoria solicitada pelo Ministério Público apontou que 3% do rombo nos cofres do hospital foram causados por desvio de dinheiro o restante por causa da dívida gerada com a construção do novo prédio. O relatório está sob o poder do Ministério Público Federal. Até agora o Ministério Público Estadual não chegou a mencionar os nomes dos envolvidos.