Arthur Tótoli
A prefeitura de Santo Antônio do Monte conseguiu na justiça uma liminar por “antecipação de tutela” obrigando a empresa de fornecimento de água, que no caso é a COPASA, a interromper o racionamento imposto “sem aviso prévio” a população da cidade. A empresa tem até 5 dias para fazer a interrupção, sob pena de multa de R$ 10 mil reais por dia de descumprimento. Para isso ela deve perfurar poços artesianos eficazes.
A Copasa tem também um prazo de 30 dias para dar início às obras de construção de uma barragem de contenção e reservatório junto ao atual manancial que abastece a cidade, o Córrego Guandú, que abaixou o nível de água em 90% devido a falta de chuvas. Ela tem ainda 30 dias para começar a construção de novo sistema de captação de água, junto ao Córrego Diamante.
O Prefeito de Santo Antônio do Monte, Dinho do Bráz informou em seu perfil na rede social que a Copasa ainda pode recorrer da decisão, mas que ele e toda a população de Samonte estão indo à luta
“No entanto, esperamos que a empresa cumpra seu papel e exerça sua função de abastecer a cidade de água. O que posso afirmar pra vocês é que nosso governo não está parado diante de nenhuma questão. Estamos indo à luta e não estamos nos deixando intimidar” afirmou o Prefeito.
A equipe do Portal Centro Oeste entrou em contato com a Copasa, mas o Gerente do Distrito do Alto do Pará, Ronaldo Dias disse que deveríamos procurar a assessoria de comunicação, mas devido ao horário de fechamento da matéria, a equipe de reportagem não conseguiu ninguém responsável para falar sobre o assunto.