Amanda Quintiliano

 

O presidente da associação disse que a compra será feita diretamente do fornecedor (Foto: Reprodução Facebook)

O presidente da associação disse que a compra será feita diretamente do fornecedor (Foto: Reprodução Facebook)

Membros da Associação de Voluntários do São João de Deus (AVSJD) se reuniram, pela primeira vez desde a implantação, com a atual diretoria do hospital, nesta quinta-feira (09). O projeto foi apresentado, em contrapartida o grupo recebeu apoio e conseguiu nortear os primeiros passos. Todo o dinheiro arrecadado, inicialmente, será aplicado na compra de roupa de cama.

 

Hoje a unidade conta com mais de 300 leitos e até abril outros 39 serão implantados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), quantia que requer uma demanda grande de roupa de cama hospitalar. Sem recursos para comprar, o hospital está improvisando. Pelas normas, a roupa de cama utilizada em um leito só poderia ser aproveitada novamente após 48 horas da lavagem.

 

“Mas, elas estão ficando em repouso apenas quatro, seis horas porque não estão tendo”, explica o presidente da associação, Humberto Dehon.

 

Para ajudar a resolver um dos problemas enfrentados pelo maior hospital da região Centro-Oeste a associação iniciará a campanha nos 59 municípios para arrecadar verbas. Os interessados poderão contribuir com qualquer valor. Não serão aceitas as doações de roupas de camas. “Eles utilizam um material especializado, adequado, então não podemos aceitar essas comuns”, esclarece.

 

A compra será feita diretamente do fornecedor do hospital, como prevê o estatuto da AVSJD. Quem quiser ajudar poderá doar por meio de depósito bancário pela conta 4000-7, agência 3221, operação 003, Caixa Econômica Federal. Os depósitos também podem ser feitos pelas Casas Lotéricas.

 

Para quem quiser doar por outros bancos, pode fazer DOC ou TED através da conta acima com o CNPJ 19.428.001/76.

 

“Não podemos ficar esperando, temos vontade de fazer”, enfatiza Humberto.

 

Hospital

 

O gasto diário de enjoáveis é de 1,5 mil quilos e atualmente há um déficit de 500 a 750 quilos, considerando hotelaria e os setores cirúrgicos. Para conseguir suprir a demanda serão necessários, segundo a supervisora da Central de Distribuição de Roupas, Cristiane Ribeiro, cerca de R$ 250 mil.

 

“Temos esse déficit ainda por causa do incêndio que queimou muita coisa, a gente repôs muita coisa com doações, mas já não tínhamos aquisição há muito tempo”, explica Cristiane.

 

A durabilidade de um enxoval é de em média 15 a 18 meses.