Líder do governo ironiza e trata proposta como politiqueira; Cargo comissionado não paga guarda municipal, dispara Print Jr.

Citando em números a criminalidade em Divinópolis, o vereador Sargento Elton (Patriota) propôs a troca de metade dos comissionados pela guarda municipal. O desafio foi feito ao prefeito, Galileu Machado (MDB) nesta quinta (16).

Só no ano passado a cidade registrou cerca de 70 homicídios. Enquanto isso, em Jundiaí, no interior de São Paulo – cidade de 350 mil habitantes, houve três assassinatos.

“Temos guerra do tráfico nos ameaçando”, disparou Sargento, acrescentando que a Polícia Militar não tem efetivo para fazer o policiamento em toda a cidade.

“A guarda municipal pode ficar nas praças para trazer tranquilidade […] Pode ficar na porta das escolas para evitar que traficantes entreguem drogas a nossos filhos, assaltar. Trazer segurança aos professores e diretores de escolas”, argumentou.

“Tem alunos que vão às escolas armados, vão com droga. Ao invés de aprenderem matemática, português, vão até a escola para vender drogas”, completou.

Segundo Sargento Elton, a guarda poderá fazer a segurança armada de locais mencionados acima, além de ter poder de prisão.

“Vai auxiliar muito as polícias militar e civil. Iria liberar a PM para combater crimes de maior envergadura, como latrocínio”.

O vereador ainda disparou que o custo representaria metade do gasto com comissionados.

Como exemplo de municípios onde já há a guarda ele citou Nova Serrana e Lagoa da Prata.

Contestado

Eduardo disse que comissionados não custeiam a guarda (Foto: Arquivo)

O desafio lançado pelo vereador foi de cara contestado pelo líder do Executivo, Eduardo Print Jr. (SD).

“Quero ver falar em como pagar. Falar em montar é muito fácil”, disparou Eduardo afirmando que o valor gasto com comissionados não é suficiente para manter a guarda municipal.

“Só se trocar a secretaria de trânsito pela guarda municipal. Comissionados não custeiam uma guarda municipal”, completou.

O custo com comissionados é de aproximadamente R$1 milhão ao mês.

Eduardo foi além, e acusou a proposta de politiqueira.

“Quando se aproxima das eleições fica difícil trabalhar, só faz politicagem”.