Servidores com curso superior reivindicam isonomia de carga horária

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Por -10/10/2019, às 10H50outubro 14th, 2019

Sintram alega distorções salariais e aponta municípios menores com remunerações superiores a da Prefeitura de Divinópolis

Sociólogos, historiadores, bibliotecários e educador de trânsito reivindicam a isonomia da carga horária. A pauta foi levada pelo vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores Municipais de Divinópolis e Região Centro-Oeste (Sintram), Wellington Silva ao governo, porém as discussões não tiveram avanço.

Segundo o vice-presidente, a administração manteve-se irredutível, comunicando que a concessão desse benefício agora está fora de cogitação.

Há anos os sociólogos, historiadores e educador de trânsito vêm reivindicando a correção dessas distorções salariais e de carga horária. Embora sejam funções que exigem nível educacional superior, o salário inicial é de R$ 1.594,39, por uma carga horária de oito horas diárias, ficando muito abaixo do valor pago por outros municípios. Como é o caso de Betim, onde no último concurso o salário inicial do sociólogo é de R$ 3.301,33 para 30 horas semanais.

Já o assistente social em Divinópolis tem um salário inicial de R$ 1.594,39, enquanto em São Sebastião do Oeste, o salário para o mesmo cargo previsto no edital do concurso público que será realizado na cidade, é de R$ 3.324,48, e em Itaúna chega a R$ 3.604,49. Já o bibliotecário em Itaúna percebe um salário mensal de R$ 3.604,19, enquanto em Divinópolis a Prefeitura paga apenas R$ 1.594,39 para a mesma função.

Cobrança

Mesmo com as negativas do governo, o vice-presidente do Sintram prometeu que continuará lutando pela isonomia para que seja feita, o que chamou de justiça.

“A diretoria do Sindicato lamenta muito a insensibilidade da administração com relação a remuneração do profissional de nível superior. São técnicos altamente gabaritados. Muitos desses profissionais, inclusive, com especialização, mestrado e que são muito mal remunerados”, criticou o vice-presidente.

Wellington Silva lembrou a tentativa de se colocar fim ao impasse, porém sem uma resposta positiva da administração.

“Recentemente tentamos amenizar essa situação com a isonomia da carga horária, mas infelizmente a administração não se sensibilizou a essa questão. A gente lamenta muito essa distorção de tratamento, pois enquanto alguns profissionais de nível superior são atendidos nas suas reivindicações, reduzindo a carga horária e aumentando os salários, outros profissionais com exigência de nível superior são tratados de forma desigual. A diretoria do Sintram repudia esse tipo de tratamento diferenciado, uma vez que todos estão na mesma condição, com nível superior”, ponderou.

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