Assembleia remota será convocada para a próxima semana; Categoria cobra reposição salarial
No último dia 6, representantes do Sindicato dos Trabalhadores Municipais de Divinópolis e Região Centro-Oeste (Sintram) e do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Municipal (Sintemmd), se reuniram com o Executivo em busca de uma solução para o impasse envolvendo a revisão salarial que está sendo negada pelo prefeito Gleidson Azevedo (PSC).
Apesar dos argumentos apresentados pelos sindicalistas, a administração manteve-se irredutível e confirmou que não concederá o gatilho salarial, previsto pela Lei 6.749/2008, com índice fixado pela Lei 8.083/2015.
Na ocasião, o vereador Edson Sousa (Cidadania) prometeu apresentar uma proposta alternativa para a solução do impasse. Na manhã desta terça-feira (13), a pedido da diretoria, a Assessoria de Comunicação do Sintram manteve contato com o vereador. Ele disse que em razão de problemas particulares esse contato deveria ser feito mais tarde, ocasião em que ele marcará uma reunião para apresentar sua proposta alternativa.
Mesmo diante da possibilidade de uma nova opção conforme prometeu o líder do prefeito, a diretoria do Sintram decidiu convocar uma assembleia remota para a próxima semana. O objetivo é discutir quais deverão ser os próximos passos, uma vez que os servidores municipais estão dispostos a continuar a luta pela revisão. A categoria deverá votar o indicativo de greve, que constará da pauta da assembleia.
O vice-presidente Wellington Silva afirma que o sindicato, amparado pela vontade da maioria dos servidores, colocará o indicativo de greve em votação, embora essa seja uma medida extrema.
“O sindicato trabalha em defesa do direito do trabalhador. A revisão é um direito constitucional, está prevista em leis municipais e não há nenhuma regra federal que impeça às prefeituras a conceder a recomposição dos salários. Já buscamos todas as alternativas possíveis e continuamos na estaca zero. A convocação de uma assembleia para votação de um indicativo de greve é uma medida extrema, quando já não se vislumbra possibilidades de uma solução pelo diálogo. O servidor é quem decidirá”, esclareceu o vice-presidente.