Os servidores de Divinópolis rejeitaram nesta quarta-feira (13) a contraproposta apresentada pelo prefeito, Vladimir Azevedo (PSDB) ontem (12). Tratando-a como “indecorosa”, a categoria mantém a greve e cobra os 11,27% de reposição salarial. O tucano propôs a revisão de 3% escalonados, sendo 1,5% em abril e o restante em dezembro deste ano.
Até ontem, oficialmente, estava na prefeitura a proposta da campanha salarial que além dos 11,27% de reposição também pedia 8% de ganho real e 200% de vale-refeição. O Sindicato dos Trabalhadores Municipais (Sintram) e o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Divinópolis (Sintemmd) oficializaram hoje um novo documento pedindo apenas a reposição.
“Vimos como uma afronta ao movimento esta contraproposta. Estão todos na rua, mantendo os essenciais e ele vem com isso. Não queremos nada mais nada menos que a reposição da inflação. Não queremos ganho real.”, reformou a presidente do Sintram, Luciana Santos.
Já em resposta ao aumento apresentado para o vale-alimentação, a categoria aprovou em partes. Vladimir propôs passar ainda em abril para R$ 10 e em dezembro para R$ 12. Os servidores querem antecipar o reajuste de dezembro para setembro.
A comissão de greve espera ser recebida ainda hoje (13) para negociar com o prefeito. Até chegarem a um acordo a paralisação deverá continuar. Nesta quinta-feira (14) os servidores ocuparão novamente o plenário da Câmara para pressionar os vereadores a intermediar a negociação. Eles pediram novamente o trancamento da pauta até terem a reivindicação atendida.
