Membros do Sindicato Profissional dos Enfermeiros e Empregados em Hospitais, Casas de Saúde, Duchistas e Massagistas de Divinópolis (Sindeess) se reuniram na porta do Hospital São João de Deus (HSJD), na manhã desta segunda-feira (11), em Divinópolis, cobrando o pagamento de rescisões contratuais. Desde janeiro deste ano nenhum dos 86 demitidos receberam os direitos trabalhistas.
A alegação da superintendência é o atraso de repasses por parte dos governos estaduais e federais. Na semana passada, em entrevista exclusiva ao PORTAL, o promotor Sérgio Gildin disse que o valor em atraso seria suficiente para colocar todas as contas do hospital em dia, incluindo as rescisões e pagamentos de honorários médicos e fornecedores.
Com cartazes espalhados pela portaria do HSJD e cobrando respostas, os sindicalistas conseguiram ser recebidos pelo superintendente, Afrânio Emílio. Sem respostas pontuais, ele disse que terá uma posição em até 10 dias. O governo do Estado ficou de dar uma posição à superintendência e ao Ministério Público em sete dias a contar da última quarta-feira (06).
A previsão é de que até está quarta-feira (13) a Secretaria de Estado de Saúde apresente detalhadamente a proposta para ajudar a estancar a crise do hospital. De acordo com o MP, o Estado quer participar ativamente da gestão da unidade. O modelo será apresentado.
Enquanto isso, os funcionários demitidos continuam sem receber os direitos trabalhistas. Segundo a presidente do Sindeess, Denísia Aparecida da Silva os ex-funcionários estão entrando na justiça para conseguir liberar, pelo menos, o seguro desemprego. Já os direitos trabalhistas, em alguns casos, por meio de acordos, serão pagos a partir de 2016.
“Não vamos ficar parados. Na sexta-feira teremos uma assembleia porque estamos em campanha salarial e também colocaremos esse assunto em pauta”, disse.
A manifestação contou com o apoio do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Municipal de Divinópolis (Sintemmd).