Poliany Mota

 

A reunião foi na sede do Sintram (Foto: Poliany Mota)

A reunião foi na sede do Sintram (Foto: Poliany Mota)

Uma reunião entre representantes do Sindicato dos Trabalhadores Municipais (Sintram) e o Sindicato dos Trabalhadores da Educação Municipal do Município de Divinópolis (Sintemmd), realizada na manhã desta segunda-feira (10), definiu os próximos passos na luta dos servidores contra o projeto EM 056/2013, que prevê a terceirização do cargo de auxiliar de serviços.

 

Na ocasião foi discutida a melhor forma de manter os servidores informados sobre os prejuízos aos direitos dos trabalhadores municipais provocadas pela terceirização, especialmente em relação à aposentadoria, já que muitos poderão ter problemas para receber o benefício devido à falta de recursos do Instituto de Previdência (Diviprev).

 

Com o objetivo de fazer uma ligação direta com os servidores foi agendada uma assembleia para o dia 19 de março, próxima quarta-feira, no qual também haverá uma paralisação nacional de professores. O evento será realizado no sindicato dos metalúrgicos, com o início previsto para as 15h30.

 

Os representantes dos sindicatos ainda indicaram uma possível paralisação de um dia, tanto de profissionais da educação como da saúde para reivindicar melhorias nos setores. Eles ressaltam a precariedade da infraestrutura e falta de profissionais capacitados, e cobram a realização de um concurso público, já que hoje existe um excesso de contratos.

 

Segundo a diretora do Sintemmd, Maria Aparecida de Oliveira, as vagas ocupadas por contratados podem ser classificadas como “terceirização branca”, já que estes não possuem direitos trabalhistas como férias, décimo terceiro e vínculo com o município. “Essa terceirização branca tira a força do servidor”, comentou.

 

Para a Diretora do Sintram, Ivanete Ferreira, este é o momento dos servidores se unirem para manterem seus benefícios. “Na hora que a gente tiver mais de 50% do pessoal terceirizado, a nossa força, enquanto servidor, para lutar por nossos direitos vai diminuir mais de 80%”, explicou.