Amanda Quintiliano
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores Municipais (Sintram), João Madeira vai se reunir na próxima segunda-feira (30) com o prefeito Vladimir Azevedo (PSDB) para tentar reverter a suspensão do convênio. Pelo ofício encaminhado ao Sindicato, a partir do próximo mês não serão mais descontados em folha de pagamento a mensalidade, os gastos com Sintramcard e nem o plano de saúde.
Pela primeira vez, desde o comunicado oficial, o prefeito falou sobre o assunto. Na linha da alegação oficializada ao Sintram, o tucano reafirmou, nesta quinta-feira (26), redução de custo e acrescentou que a atual forma está carregada de “insegurança jurídica”.
“Na verdade não existe a palavra corte. Existe um convênio que existia e venceu. Isso é natural. É um convênio chamado de cooperação e entendemos que do jeito que se está há uma insegurança jurídica, os técnicos colocam isso de forma clara, há riscos de problemas para os servidores e que a gente tem condições de operar melhor”, justificou.
Sobre a economia, ele alegou que quatro servidores são direcionados unicamente para atender ao convênio.
“Só para se ter ideia só para operar esse convênio a gente tem quatro servidores que atuam diretamente em termo e folha de pagamento, dentre outros que podemos ajudar nesta operação que gera retrabalho, custo de mão de obra e gera insegurança jurídica de acordo com o corpo técnico da prefeitura”, reafirmou.
Assembleia
No início da semana a diretoria do Sintram rebateu as justificativas. Disse que não há como o convênio gerar custo já que os servidores são efetivos e serão reaproveitados em outras funções. Uma assembleia está marcada para a próxima segunda-feira (30), entretanto será para prestação de contas. Mesmo assim, o presidente do Sindicato deverá levar informações aos servidores.
“A reunião com o prefeito será às 14h e podemos levar um informe para os servidores. Mas, dependendo a reunião outra assembleia deverá ser agendada para tratar do assunto”, esclareceu.
De acordo com o Sintram até então não existia um convênio oficial com a prefeitura, apenas um acordo firmado há 20 anos. O Sindicato se propôs a formalizar o convênio e elaborou uma minuta. Na época foi apenas “de boca”, pois o sindicato não tinha as certidões. Hoje, está tudo regularizado.