Eles são suspeitos de causarem prejuízo de R$60 milhões; Casal e filho continuam no Floramar

O pedido de liberdade provisória feita pela defesa dos sócios da RBH Construtora, Péricles Hazana Marques e Sandra Mara de Oliveira Barros e o filho do casal, Rafael Marques foi negada, nesta quinta-feira (04).

Eles são suspeitos de darem um golpe de aproximadamente R$60 milhões na construção de três empreendimentos imobiliários da empresa: os edifícios Páris, Londres e Benfica. 

Segundo consta no documento da indeferimento da solicitação, as prisões de Péricles, Sandra e Rafael está suficientemente fundamentada como “garantia da ordem pública e para assegurar a aplicação da lei penal”. A defesa dos presos também usou a repercussão gerada para o pedido de liberdade, mas o Judiciário respondeu que a mesma não pode ser relativizada para afastar o abalo que a ordem pública sofreu com a ação dos suspeitos e as consequências na vida das vítimas, como os altos valores de prejuízos.

Prisão

Sandra, Péricles e Rafael foram presos no dia 21 de setembro, no município de Itajaí, em Santa Catarina. Na quarta-feira passada (26), uma equipe de Divinópolis, formada por seis componentes, em uma viatura, viajaram para buscar os suspeitos, que estavam detidos no sul do país.

A viagem durou cerca de 15 horas e tanto a equipe investigativa como os três presos, chegaram a Divinópolis na última sexta (28). Além do casal e do filho, Gabriela Barros Brandão, sobrinha e suspeita de ser laranja na empresa, foi presa em Belo Horizonte no início da semana passada. Ela também está no Floramar. Os presos continuam no regime de prisão preventiva.