STJ negou o pedido de liminar para revogar as medidas cautelares impostas à biomédica Lorena Marcondes
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou o pedido de liminar para revogar as medidas cautelares impostas à biomédica Lorena Marcondes, indiciada pela morte de Íris Martins, de 45 anos. A publicação da decisão, assinada pelo ministro Herman Benjamin, ocorreu na última sexta-feira (17/1). O mérito do recurso ainda será analisado pela Quinta Turma do tribunal, conforme divulgado pelo G1 Centro-Oeste nesta terça-feira (21/1).
Restrições e histórico do caso
Desde junho de 2023, Lorena está proibida de:
- Exercer a profissão;
- Utilizar redes sociais;
- Manter contato com testemunhas do processo;
- Sair de casa sem autorização judicial.
Atualmente residindo em Nova Lima, região metropolitana de Belo Horizonte, após se mudar de Divinópolis, a biomédica tem restrições para sair de casa desde o dia 9 de maio de 2023.
A primeira prisão ocorreu em 8 de maio de 2023, no mesmo dia da morte de Íris Martins, vítima de uma parada cardiorrespiratória durante um procedimento estético. Em 23 de maio de 2023, a justiça, então, converteu a prisão preventiva em domiciliar.
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Quebra de medidas cautelares
No entanto, em 22 de março de 2024, a justiça determinou nova prisão após Lorena descumprir as medidas cautelares. Ela teria feito publicações nas redes sociais, mesmo estando proibida. Além disso, comentado sobre o inquérito em andamento.
Lorena foi transferida de Vespasiano para o Presídio Floramar, em Divinópolis, no dia 3 de abril, sendo solta em 2 de maio. Contudo, no dia 9 do mesmo mês houve a terceira prisão em Nova Lima. No dia seguinte, a biomédica teve a prisão preventiva convertida em domiciliar.
Defesa sobre decisão das medidas cautelares impostas à Lorena Marcondes
A defesa da biomédica, representada pelo advogado Tiago Lenoir, informou ao G1 que só irá se manifestar após a análise do mérito do recurso no STJ.