Reuniões a portas fechadas estão acontecendo de minuto a minuto no Hospital São João de Deus. Nesta quinta-feira (28) toda a cúpula se reuniu para discutir as próximas medidas. O teor dos encontros não é divulgado, mas fontes, relatam que a superintendência está se sentido pressionada e incomodada com a pressão popular.
Para tentar dar uma solução para a maternidade, a superintendência se nega a negociar com todos os médicos de uma vez. Cada um dos obstetras e ginecologistas está sendo chamado, separadamente, para negociar. Alguns já recusaram a proposta, classificada por eles como “descabida”.
A proposta é a contratação de apenas um médico. Este profissional seria responsável pela formação da equipe. Ou seja, caberia a ele contratar os demais plantonista. O valor do contrato abrangeria o montante a ser pago aos demais ginecologistas e obstetras.
Um médico ficariam no atendimento a consultas e outro para os partos. Entretanto, eles só receberiam por procedimento, mesmo estando em tempo integral dentro do hospital à disposição. Seria assim: o médico cumpre o plantão, se ele atender cinco gestantes, ele recebe por isso, se não houver atendimentos, ele não ganha nenhum centavo, mesmo estando no hospital.
A informação foi repassada pelos médicos ao Fórum da Saúde. As integrantes Cida Oliveira e Denísia Aparecida da Silva, acreditam que a medida pode ser para tentar facilitar a formação da equipe. Como o hospital tem encontrado dificuldades em contratar, seria mais fácil para o próprio profissional consegui os especialistas.
Até o momento nenhum acordo foi firmado e a maternidade continua fechada a cadeado. A porta de entrada para as gestantes é a Unidade de Pronto-Atendimento (UPA). Lá é feita a triagem e o encaminhamento para a rede privada de Divinópolis e para hospitais de Belo Horizonte.