
Classificado como “cenário cítrico”, prefeitura diz ter reportado a situação a Central de Regulação do Estado
A Unidade de Pronto Atendimento (UPA), em Divinópolis, enfrenta um cenário crítico de superlotação, agravado pela baixa disponibilidade de vagas hospitalares para transferência de pacientes.
Atualmente, 52 pessoas aguardam internação na unidade, enquanto 9 pacientes estão em observação nas unidades de decisão clínica para avaliar a necessidade de hospitalização.
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Além disso, 25 pacientes ortopédicos esperam por vagas em hospitais fora da UPA.
De acordo com a Prefeitura de Divinópolis, a superlotação decorre do número reduzido de transferências hospitalares autorizadas pela Central Estadual de Regulação (SUS Fácil) ao longo da última semana.
O órgão reportou a situação ao Ministério Público e à Central de Regulação do Estado de Minas Gerais.
Apesar das dificuldades, a administração municipal afirma que tem adotado medidas para minimizar os impactos.
Conforme a prefeitura, há investimento em assistência e a realização de procedimentos não cobertos pelas portarias regulamentadoras das UPAs.
Além disso, em parceria com o CIS-URG, que gere a unidade, a Prefeitura afirma que tem ampliado o acesso a leitos para casos ortopédicos, ainda que isso vá além das funções tradicionais da unidade.
Com superlotação, Prefeitura de Divinópolis cobra ampliação da rede hospitalar
Mesmo com os esforços locais, a baixa disponibilidade de vagas hospitalares tem comprometido o fluxo de atendimentos na UPA, de acordo com a prefeitura.
Diante desse cenário, o órgão reforça a necessidade urgente de que o Estado de Minas Gerais amplie a rede hospitalar na macrorregião de Saúde Oeste, garantindo um atendimento mais ágil e digno à população.