Padrão de violência e histórico de agressões contra mulheres marcam a vida de Francisco Oliveira de Faria
Um novo capítulo é revelado nas investigações sobre o caso de Francisco Oliveira de Faria, de 35 anos, suspeito de estuprar a enteada de 11 anos.
A Polícia Civil divulgou nesta segunda-feira (16/12) que o homem possui um histórico de agressões contra mulheres, com um mesmo modo que se repete em diferentes casos.
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Conforme as investigações, Francisco esganava, mordia e batia a cabeça das vítimas no chão. As denúncias contra ele se acumulam, incluindo relatos de duas garotas de programa que o acusam de agressões semelhantes em 2017 e outra neste ano.
“É um padrão de violência que se repete”, afirmou a delegada Melina Clemente, em coletiva realizada nessa segunda-feira (16/12).
“As agressões contra a enteada de 11 anos seguem o mesmo padrão das agressões contra as outras mulheres.” afirmou a delegada
A prisão de Francisco ocorreu na sexta-feira (13/12), em Patrocínio, no Alto Paranaíba, após uma operação da Polícia Militar Rodoviária. Ele estava foragido desde o dia 11 de dezembro.
Outras vítimas
A repercussão do caso da menina de 11 anos motivou outras mulheres a procurarem a polícia. Uma nova vítima registrou boletim de ocorrência, relatando agressões sofridas por Francisco.
Além disso, a polícia investiga a possibilidade de existirem outras vítimas. A ex-companheira de Francisco, mãe de seus dois filhos, também foi vítima de violência doméstica por parte do suspeito.
Modo parecido
Em todos os casos investigados, o modo de agressão de Francisco é similar. Ele se aproveita da vulnerabilidade das vítimas, utilizando violência física e psicológica para subjugá-las.
No caso da enteada, Francisco a enganou para entrar em um motel, onde cometeu o crime. A menina foi resgatada e o suspeito preso
Dependência química
No momento da prisão, Francisco confessou ser dependente químico e informou ter usado maconha. A polícia encontrou um mapa com destino a Londrina, no Paraná, indicando que ele planejava fugir.