O deputado estadual Fabiano Tolentino (PPS) fiscalizou o local onde será construída a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) do Rio Itapecerica, em Divinópolis. A obra deveria ser entregue em 2016, pela Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa), porém ainda está longe dela cumprir os prazos previstos no cronograma. Segundo ele, até agora foi feita apenas a terraplanagem todo o restante está parado.
“O que a Copasa tem feito com a gente é inacreditável, uma falta de respeito com a população. Há 7 meses, mais precisamente no dia 24 de agosto de 2016, anunciaram na imprensa que estavam começando as obras, fizeram apenas a terraplanagem do local enganando a população”, relata o parlamentar.
Prefeito Galileu revogou o Decreto 12.375/2016
Após reunião do deputado com o secretário de governo Ricardo Moreira e várias ações junto à população e registros de denúncias nos órgãos competentes, o prefeito, Galileu Machado (PMDB) o revogou o decreto 12.375/2016. O documento foi assinado pelo ex prefeito Vladimir Azevedo (PSDB) no apagar das luzes de seu mandato, prorrogando em mais 10 anos o prazo da Copasa para entrega de obras.
“Revogar esse decreto foi um ato inteligente do prefeito Galileu. Podemos dizer que ganhamos uma batalha contra a Copasa, que há 6 anos nos explora e engana”, comemora Fabiano.
Copasa só visa lucro
A Copasa anunciou um lucro líquido de R$434 milhões, apenas no ano de 2016, segundo a prestação de contas da própria companhia.
“Isso sim é um absurdo! A Copasa lucra e não faz as obras, não cumpre os contratos, lesa a população. Vamos lutar até o fim contra essa falta de compromisso com o nosso dinheiro”, exalta Tolentino.
Próximo passo
Segundo o Tolentino, cabe ainda ao prefeito Galileu pedir a suspensão da cobrança indevida da coleta de esgoto. Ele tem nas mãos a solução para que a população deixe de pagar a cobrança até as obras serem concluídas.
“Queremos a suspensão da cobrança da coleta do esgoto, não podemos pagar por uma obra que não foi e nem está sendo realizada. O povo não aguenta mais. Vou denunciar novamente ao Ministério Público essa cobrança indevida e continuarei fiscalizando o andamento das obras. Não vou me calar, vou até o fim!”, conclui Tolentino.